As origens do bolo de cenoura são disputadas. Publicada em 1591, existe uma receita inglesa de “pudim em raiz de Carret” que é essencialmente uma cenoura recheada com carne, mas que inclui muitos elementos comuns à sobremesa moderna: encurtamento, creme, ovos, passas, adoçante (tâmaras e açúcar), especiarias (cravo e maça), cenoura raspada e pão ralado (no lugar da farinha). Muitos historiadores da alimentação acreditam que o bolo de cenoura teve origem em tais pudins de cenoura comidos pelos europeus na Idade Média, quando o açúcar e os adoçantes eram caros e muitas pessoas usavam a cenoura como substituto do açúcar. Variações do pudim de cenoura evoluíram para incluir assar com uma crosta (como torta de abóbora), cozido ao vapor com um molho, ou moldado em panelas (como pudim de ameixa) com gelo.
No volume dois de L’art du cuisinier (1814), Antoine Beauvilliers, ex-chef de Luís XVI, incluiu uma receita de um “Gâteau de Carottes”, que era popular o suficiente para ser copiado literalmente nos livros de receitas dos concorrentes. Em 1824, Beauvilliers tinha publicado em Londres uma versão inglesa do seu livro de receitas que inclui uma receita de “Carrot Cakes” numa tradução literal da sua receita anterior.
Outra receita do século XIX vem da escola de economia doméstica de Kaiseraugst (Cantão de Aargau, Suíça). Segundo o Património Culinário da Suíça, é um dos bolos mais populares na Suíça, especialmente para os aniversários de crianças.
A popularidade do bolo de cenoura foi reavivada no Reino Unido devido ao racionamento durante a Segunda Guerra Mundial.