Os líderes soberbos têm formas muito diferentes de dirigir uma equipa, uma divisão, ou uma empresa. Alguns são subjugados e analíticos; outros são carismáticos e seguem o seu instinto. E diferentes situações exigem diferentes tipos de liderança. A maioria das fusões precisa de um negociador sensível ao leme, enquanto muitas reviravoltas requerem um tipo de autoridade mais contundente. O psicólogo e autor notável Daniel Goleman descobriu, no entanto, que líderes eficazes são iguais de uma forma crucial: todos eles têm um alto grau do que veio a ser conhecido como inteligência emocional. Na verdade, a pesquisa de Goleman em quase 200 grandes empresas globais revelou que a inteligência emocional – especialmente nos níveis mais altos de uma empresa – é a condição sine qua non para a liderança. Sem ela, uma pessoa pode ter um treinamento de primeira classe, uma mente incisiva e um suprimento infinito de boas idéias, mas mesmo assim não será um grande líder. Os componentes da inteligência emocional – auto-consciência, auto-regulação, motivação, empatia e habilidade social – podem soar como não-negócios. Mas exibir inteligência emocional no local de trabalho não significa simplesmente controlar sua raiva ou se dar bem com as pessoas. Ao invés disso, significa compreender a sua própria composição emocional e a dos outros o suficiente para mover as pessoas na direção de atingir os objetivos de sua empresa. Neste artigo, o autor discute cada componente da inteligência emocional e mostra através de exemplos como reconhecê-la em potenciais líderes, como e porquê leva a resultados de negócios mensuráveis e como pode ser aprendida. Leva tempo e, acima de tudo, compromisso. Mas os benefícios que advêm de ter uma inteligência emocional bem desenvolvida, tanto para o indivíduo como para a organização, fazem com que valha a pena o esforço.