Como mencionado na última seção, homens e mulheres, quando namoram, têm objetivos e expectativas. Eles estão à procura de certas qualidades e características. Eventualmente, ambos estão procurando alguém com quem passar o resto de suas vidas. Mas, entretanto, estão à procura de qualidades e características diferentes numa pessoa que desejam ter como companhia imediata. Segundo o estudo feito por Alice Eagly, professora de Psicologia da Northwestern University e Wendy Wood, também professora do mesmo departamento, sobre diferenças de comportamento humano, eles dão a idéia de que tanto os homens quanto as mulheres estão à procura de certa atratividade que se ajuste ao seu gosto e estilo. O estudo afirma que “o valor da atratividade deriva de sua associação percebida com a capacidade de proporcionar prazer sexual”. Isto significa que a atratividade sugere informação sobre “calor sexual” ou excitação sexual. O estudo então prossegue dizendo que se isso for verdade, então os homens buscarão a sexualidade em um parceiro. Eles também procurarão características tais como habilidades domésticas. No entanto, Wood e Eagly também dizem “dado que o papel do género feminino contém restrição sexual e carece de autonomia sexual, as mulheres dão menos importância à sensualidade no parceiro”
As expectativas e objectivos das mulheresEditar
As mulheres procuram certas pistas num primeiro encontro: Por exemplo, é importante para uma mulher descobrir se o homem é cortês ou não. As mulheres vão procurar isso observando se o homem vem até a porta para pegá-la ou se ele abre portas para ela, ou a elogia pela aparência dela, por exemplo. Se algumas de suas expectativas não forem atendidas, principalmente as mais importantes, ela não vai querer perseguir nada mais do que uma amizade. Se as expectativas forem satisfeitas, um segundo encontro poderá ser no futuro, mas apenas se o homem estiver a sentir a mesma coisa. No geral, num primeiro encontro, os objectivos das mulheres estão mais relacionados com estabelecer amizades e divertir-se. Mongeau, em seu estudo de 2004, descobriu que 60% das mulheres saem nos primeiros encontros principalmente para se divertir e 59% saem em encontros para reduzir a incerteza. (Note, no entanto, que existem alguns erros nos cálculos matemáticos feitos no estudo, e o estudo é estatisticamente inválido, pois usa o método de amostragem de conveniência). As metas das mulheres tendem a ser mais orientadas para o relacionamento do que as metas dos homens. Além disso, ao contrário dos homens, as mulheres são geralmente mais reservadas quando se trata do aspecto sexual e de ter relações sexuais. As mulheres são mais propensas a exprimir os objetivos de companheirismo, amizade e relacionamento romântico do que os homens e também são mais propensas a considerar o primeiro encontro em termos de suas implicações relacionais do que os homens.
Grupos masculinosEditar
Semelhante às mulheres, os homens em geral têm uma expectativa maior para os objetivos sexuais. Eles normalmente estão mais preocupados com o aspecto sexual de uma mulher e de um relacionamento. Estudos feitos por Antonia Abbey da Wayne State University e outros colegas indicam que os homens tendem a perceber as pessoas e relacionamentos de uma forma mais sexualizada do que as mulheres.
Abbey também argumenta que “os homens podem ser socializados para atender com mais cuidado do que as mulheres a potenciais sugestões sexuais e são, portanto, mais propensos a interpretar uma variedade de estímulos como um sinal de intenção sexual”. Os homens tendem a ler nas ações das mulheres mais sexualmente do que as mulheres leriam nas ações dos homens. Por exemplo, os homens podem achar que fazer cócegas significa que a mulher está muito interessada enquanto que para as mulheres pode ser apenas uma forma de flertar ou brincar. Isto pode levar a alguns problemas e possivelmente a encontros embaraçosos. Abbey também diz que os homens tendem a ter uma visão mais sexual e muitas vezes percebem situações mais sexuais do que as mulheres; portanto, os homens podem então sentir que os avanços sexuais são apropriados e justificados, enquanto uma mulher pode não estar pensando assim.
Os estudos de Abbey podem parecer à primeira vista corroborar a teoria de que os homens tendem a ser mais atraídos sexualmente pelo sexo oposto. Entretanto, pesquisas recentes de psicólogos evolutivos e outros sugerem que a diferença na atração é exagerada ou inexistente. Um estudo de Terri Fisher, professora associada de psicologia do estado de Ohio, por exemplo, conclui que os estudos anteriores têm falhas, na medida em que raramente as mulheres recebem anonimato suficiente ao responder a pesquisas e entrevistas, e que as mulheres dão respostas que sugerem que as mulheres têm uma atração sexual pelo oposto semelhante à dos homens quando são fornecidos maiores níveis de confidencialidade. Por outro lado, os homens são “socializados” para exagerar coisas como o número de parceiros que tiveram. Fisher conclui que, “as evidências apontam claramente para o fato de que a diferença de gênero entre parceiros sexuais relatados entre homens e mulheres é uma diferença ilusória criada por atitudes relacionadas ao sucesso sexual como prestigiosas que, por sua vez, impactam os auto-relatos”
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