Vias de Cuidados Clínicos

Vias de Cuidados, também conhecidas como vias clínicas ou vias de cuidados integrados, são tipicamente caracterizadas como um método de gestão de cuidados ao paciente baseado em diretrizes clínicas, com os principais objetivos de melhorar a qualidade dos cuidados, reduzir a variação na prática clínica e aumentar o uso eficiente dos recursos de cuidados de saúde.

O uso das vias de cuidados tem aumentado nos últimos anos. Entretanto, pesquisas constataram que existem algumas áreas de preocupação:

  • Faltam padrões formais para o desenvolvimento, implementação e avaliação das vias de cuidados. Também falta transparência para todas essas áreas.
  • Sabe-se pouco sobre o verdadeiro impacto dos caminhos nos resultados dos pacientes e na qualidade dos cuidados, ou no uso de recursos de cuidados médicos e custo do tratamento.

Agora também existam tendências promissoras no desenvolvimento e implementação dos caminhos dos cuidados. Estas incluem a priorização de evidências de alta qualidade consideradas no desenvolvimento das vias de tratamento, incluindo fontes de dados chave, como diretrizes de tratamento e estudos clínicos aleatórios. Os pesquisadores também descobriram que há flexibilidade na implementação pelos médicos para adaptar o tratamento às necessidades de seus pacientes, mais comumente através de sistemas de prontuários médicos eletrônicos.

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Com essas descobertas, os pesquisadores propuseram quatro recomendações para melhorar as práticas atuais:

  • Desenvolver melhores práticas orientadas por consenso – Criar melhores práticas para orientar o desenvolvimento, a implementação e a avaliação das vias de tratamento ajudará a racionalizar um processo de outra forma complicado.
  • Criar métodos consistentes de coleta e análise de dados – A capacidade de coletar e analisar melhor os dados apoiará a avaliação crítica do desempenho das vias de assistência em relação às metas estabelecidas.
  • Manter transparência – Todos os elementos do desenvolvimento, implementação e avaliação das vias devem ser claros para os provedores e pacientes.
  • Fornecer aos pacientes acesso a informações – os pacientes devem receber informações sobre o desenvolvimento e impacto dos caminhos, saber se os planos de tratamento seguem um caminho de cuidados e se a prática clínica na qual os cuidados estão sendo prestados está sujeita a incentivos relacionados aos caminhos.

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